domingo, 28 de setembro de 2008

Dê qualidade ao seu tempo, e não mais tempo a si!

Dois factores que orientam nas nossas escolhas do tempo são a urgência e a importância. Porém verifica-se que, apesar de ser importante utilizar estes dois factores na nossa decisão, apenas utilizamos um destes conceitos.

É, portanto, útil que nos questionemos sobre as concepções de vida que suportam as nossas acções de forma a verificar se estas correspondem às nossas expectativas que condicionam a nossa qualidade de vida.

Assim, para obtermos mudanças a nível dos resultados, não chega mudar de método ou de técnica; é necessário fazer uma mudança mais profunda, mesmo ao nível das nossas concepções de vida.

A sociedade do consumo, provavelmente a expressão suprema de uma sociedade materialista, deu mais ênfase ao que o indivíduo faz do que ao indivíduo é. Numa tal sociedade o individuo preocupa-se mais em fazer correctamente do que em fazer coisas correctas, coisas realmente importantes.

É importante que examinemos as nossas concepções de vida sobre as quais assentam as nossas atitudes e comportamentos. Portanto há que mudar de concepções de vida e não mudar atitudes e comportamentos. Se queremos criar qualidade de vida é preciso que em primeiro lugar nos interessemos pelo essencial.

Poderíamos classificar as nossas acções em:

- importantes e urgentes

- importantes mas não urgentes

- urgentes mas não importantes

- nem urgentes nem importantes.

Porém temos a tendência de remeter sempre para mais tarde a segunda categoria, isto é, as coisas mais importantes que não têm carácter urgente.

De entre as acções importantes mas não urgentes é necessário que incluamos a melhoria da comunicação com as pessoas, o facto de tomar melhor conta de si próprio e o desenvolvimento pessoal.

Nunca damos muita importância a estes aspectos pois as nossas acções são mais orientadas com base no paradigma da urgência do que na importância, enquanto que são as coisas importantes que é preciso pôr em primeiro lugar.

De nada serve querer dar sentido àquilo que é fácil e feito com rapidez pois num dia ou noutro encontramo-nos frente a um vazio.

É preciso, portanto, procurar aquilo que é fundamental para a realização humana. A essência destas necessidades poderia resumir-se á frase “viver, amar, aprender, deixar uma herança.”

A necessidade de amor, é a nossa necessidade de relações sociais (amar e ser amado).

A necessidade de viver é a nossa necessidade física (alimentar-se, vestir-se, ter um certo bem-estar económico e saúde.

A necessidade de aprender é a nossa necessidade psíquica de nos desenvolvermos e de crescermos.

A nossa necessidade de deixar uma herança, é um rasto da nossa passagem no mundo, é a necessidade espiritual de ter um sentimento de realização, de ter atingido uma finalidade.

Cada uma destas necessidades fundamentais não respondida reduz a nossa qualidade de vida.

Portanto cuide-se, e faça melhor gestão do seu tempo!

Dedique tempo a aperceber-se das suas reais necessidades, vontades e desejos! Veja o que o seu corpo precisa!

Não se esqueça de que alegria atrai alegria, portanto, felicidade todo o dia!

mvs

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